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Cuidando dos traumas

A palavra “trauma” é usada na medicina para se referir a uma lesão de origem externa, inesperada, como em um acidente. A partir do trauma um ou mais tecidos se rompem, surgem danos, dor, e se faz necessário cuidado adequado. Quando você fratura um braço, não vai mexê-lo normalmente por algum tempo, no mínimo. Você vai precisar ser acompanhado por um profissional, vai precisar imobilizar o braço quebrado, vai sentir dor, terá que se adaptar… Se tudo correr bem, dentro de algum tempo, você recupera sua mobilidade. Mas existem riscos e nem sempre a recuperação é total.

 

Na psicologia não é diferente. O trauma é algo que invade o nosso psiquismo. Algum acontecimento é inesperadamente vivenciado, provocando dor, confusão, desamparo, ansiedade e medo. Pode ser uma violência, a perda de um ente querido ou a separação dos pais para uma criança. Emocionalmente algo se quebra, se rompe e precisa ser cuidado. Um trauma, por sua intensidade e capacidade de gerar dano, pode causar prejuízos em muitas áreas da vida de uma pessoa: emocional, física/orgânica, familiar, social, sexual, espiritual, trabalho e estudos. Quanto mais rápido a ajuda chegar, maiores são as chances de boa recuperação.

 

 

 

 

A psicoterapia é essa ajuda, esse cuidado. E cuidar das feridas nem sempre é uma tarefa confortável, mas é necessária. É claro que o terapeuta vai fazer isso com calma e gentileza. E o paciente vai ajudar, dizendo onde dói. Se tudo correr bem, em algum tempo a pessoa  estará recuperada e sem maiores prejuízos. 

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